AMADAS BOQUINHAS

Com o fim do 1º turno das eleições de 2022,eu e o Caixa Preta nos encontramos lá no Porcão pra botar o papo em dia, estamos cansados dessa batalha onde o povo trava uma batalha pelos seus escolhidos e a salvação das boquinhas tão amadas.
Em alguns lugares o que vemos é um clima de velório, onde os risonhos cabos eleitorais e puxas sacos, viram ruir os sonhos de mais alguns anos de babação, onde a ordem do boss era lei.
Castelos desmoronaram, a bola foi furada, a pergunta que não quer calar pra essa turma, onde vamos amarrar o nosso jegue? A sombra da jaqueira já não existe, apenas delírios.
Agora o desespero é saber como continuar agarrado em algumas bolas protetoras, pois a coisa não está fácil, a guerra vai ser boa.
Pelo que ouve-se os eleitos dificilmente tomarão posse, segundo os adoradores de inúteis aqui do Guará, depois de muita luta simplesmente cederão os cargos conquistados para os suplentes, simples assim.
Isso sem contar a figura patética do quase eleito, com aquela falta de simancol que lhes é peculiar, sempre cheio de papo, mas nada de consistente, com projeto único de conquistar aquela sombra na jaqueira, onde o contribuinte paga caro e nada recebe de volta.

Alguns serviram apenas de bucha de canhão para candidatos profissionais, a única coisa que restou talvez foi a dívida com os cabos eleitores, balançadores de bandeirolas na beira da pista.
O velho Caixa apenas observa, como fez na fila de votação onde muita gente fantasiada parecia até um carro alegórico, dava pena ver tão patéticas figuras. 
Muita coisa nos chamou a atenção, mas o pior foi a falta de atenção dos nossos eleitores ao eleger, tantas inutilidades, que já passaram por aqui e nada disseram a que veio, candidatos que deviam se envergonhar e recolher-se à sua insignificância.
Talvez quatro anos passem rapidamente, talvez não, mas os estragos ficarão aguardando conserto.
Pobre Guará!!