segunda-feira, 18 de novembro de 2024

TÍTULOS

O Natal se aproxima, as coisas continuam no mesmo diapasão, tudo se repetindo pra lembrar a cada momento o nosso atraso.
Essa República de Bananas me dá nojo e vergonha, pois acho incompreensível essa revolta com a não premiação de um jogador de futebol, quando temos motivos muito maiores e relevantes para nos revoltar, que a tal premiação.
Temos um Congresso que fede à distância, que não respeita o povo em momento nenhum, o tal salário - mínimo que é uma piada, serviços públicos de péssima qualidade, isso sem querer falar das outras mazelas que nos atinge cotidianamente.
A preocupação maior agora são as eleições nos States, enquanto isso os eleitos aqui aprontam contra os contribuintes sem dó nem piedade.
Sinto que talvez esse país talvez nunca vá melhorar, pois a falta de dignidade do nosso povo deixa o freio de mão do desenvolvimento sempre puxado, com a marcha ré engatada.
Sempre achei que um país com o tripé: Samba, futebol e carnaval nunca terá futuro, não me venham  com aquela desculpa de que o nosso povo é alegre, o sentimento que tenho é de um povo parvo que não tem seriedade, vivem preocupados com o que acontece lá fora, principalmente com as imbecilidades do mundo artístico, esquecendo de olhar as desgraças que enfrentamos para sobreviver.
Temos como exemplo o caso do jogador de futebol que não ganhou uma premiação recentemente, parecia que o mundo ia acabar.
Nas redes sociais foi um alvoroço, passaram uma semana inteira falando asneiras, com os comentários enfurecidos dos adoradores do nada, coisa que o povão adora. 
Mas pra fechar com chave de ouro querem dar até título de doutor pra outra que nunca passou perto de uma escola, temos aqui em nossa comunidade, mulheres merecedoras de tal comenda.
Embora pareça para as feministas de plantão, que isso não deve ser contestado em nenhuma instância.
Brincamos com coisas sérias, discutimos sobre segurança nas ruas, mas sequer tocamos nos crimes de poder.
Aqui os crimes contra o contribuinte, não acabam nem em castigo ou sangue, o hábito da impunidade sempre fala mais alto, mas nada acima de um certo nível de renda.
Tem futuro?

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