segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

DEPOIS DOS FESTEJOS

Festas de final de ano sempre vem acompanhadas daquelas discussões sobre a cor da cueca que devemos usar para atrair bons fluídos. Confesso que essa besteirada já me cansou e prometo não me preocupar mais com esses infames detalhes, tomei uma decisão, não usarei cueca nesse ano, pois nos anos anteriores caprichei e nada aconteceu.


Consultei cartomantes, adivinhos e macumbeiros em geral, cada um com uma opinião diferente e nada realmente aconteceu, depois de ter seguido à risca todo o ritual receitado pensando em me dar bem.
Radicalizei, agora é tudo ou nada! Não vou mais me preocupar, pensei até em ficar nu na passagem do ano, mas fui aconselhado a não fazê-lo, pois poderia ser preso por atentado ao pudor ao mostrar esse corpo de Adônis da terceira idade.
Cheguei a conclusão que tudo não passa de antigas superstições passadas através dos tempos e adotadas por nós.
As crenças e superstições ainda persistem através dos tempos, Dizem que em algum lugar da Europa, come-se uma uva a cada badalada do relógio. os portugueses, segundo Dom Júlio, e graças a uma falha na tradução, lá em Portugal come-se um melão a cada badalada em vez da uva, como resultado os hospitais ficam abarrotados na passagem do ano.
Mas em todo o caso se você ver um cavalo rosa dançando ao som de Pablo Vittar, vá dormir pois você tá muito é bêbado.
Em todo caso, a única certeza será aquela ressaca de lascar.

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