terça-feira, 14 de novembro de 2017

LÍNGUA DE PAPAGAIO

Com o DF mais seco que língua de papagaio, ficamos preocupados ao ver o aumento da quantidade de lava jatos.


Parece que aqui no Guará temos um em cada esquina, dependendo da rua, tem até dois nos lotes residenciais. Sem sofrerem qualquer tipo de fiscalização nessa atividade danosa
ao meio ambiente, pois o consumo de água na região deve ter aumentado assustadoramente por conta de tais desmandos e falta de senso.
Enquanto isso a população padece com o racionamento, e com o calor tomou proporções mais críticas. Tem gente que já não era muito chegada num banho e agora está aproveitando a deixa da Caesb para adiar cada vez mais, estou evitando aglomerações e lugares fechados por conta disso.
No Porcão, onde costumo tomar umas geladas com o meu amigo Caixa Preta para espantar o calor e botar o papo em dia, o clima era de matar, pois o calor junto ao cheiro da cozinha pilotada pela Al-Qaeda, mãe do Galak,aquele terrorista que faz o papel de garçom.
Ouvi um ruído estranho, era o cachorro que rosnava olhando pra mim, imediatamente me lembrei de uma música do Roberto Carlos que diz: “Meu cachorro me sorriu latindo…
Fiquei de olho, atento pra não levar uma mordida na canela, disfarcei e tentei me concentrar no nosso papo.
O velho Caixa me questionou sobre o novo Administrador do Guará. Apesar de ser muito cedo para fazer qualquer tipo de avaliação, disse a ele que temos que aguardar, mas não esperemos mudanças tão radicais.
Então só nos resta dizer: Seja bem-vindo, Sr. Administrador!


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