sábado, 26 de agosto de 2017

ABUSADOS

De vez em quando aqui no Guará as pessoas perdem a noção e alguns botecos começam a abusar da paciência e da boa vontade da vizinhança, aí não tem cristão que aguente essa falta de respeito com o sagrado descanso do cidadão.


O Caixa Preta sempre reclama das coisas erradas que costumam acontecer por aqui, Diz ele que alguns eram até discretos, mesmo sendo ilegais mantinham uma postura até boa em relação à perturbação aos moradores que habitam as redondezas de tais templos de lazer, onde o som alto, principalmente nos finais de semana (aqui costumam começar as quintas-feiras) e tem sido o principal motivo de reclamação da galera.
Parece até que a famosa lei do silêncio foi abolida e agora entra o “liberou geral”, com o pessoal abusando da paciência da vizinhança, que, em pé de guerra, vivem reclamando dessa anarquia e falta de noção dos botequeiros e point’s do Guará.

Quem mora perto dessas casas noturnas sofrem com a falta de sossego, vivem reclamando e praguejando pedindo punições severas para os amigos da manguaça.Segundo o velho Caixa, que conhece muito bem esses “manguaceiros” renitentes,está na hora do pessoal começa a coibir esses abusos, pois se uma parte é chegada na boêmia ainda tem muita gente, principalmente os “usadões” e os “babys”,que incomodados com o barulho excessivo danam o pau a chorar, e aí quem não dorme sou eu.
Quem ouve de vez em quando o berreiro de um “baby” no meio da noite, sabe o quanto incomoda.
O negócio é reativar a velha lei do silêncio, já que não vai por bem, vai por mal...o Guará quer sossego( parodiando Tim Maia),principalmente nos finais de semana.

2 comentários:

  1. Infelizmente algumas pessoas confundem lazer com baderna. O abuso sonoro, nem sempre necessariamente da música, demonstra deseducação. No quesito "música", ao vivo ou eletrônica, alguns profissionais da área confundem qualidade e "animação" com volume. Quando a música é de qualidade e bem feita, com volume compatível, ela não incomoda, sendo até "curtida" pela vizinhança. Os "barulheiros", geralmente alterados pelo consume de bebidas, normalmente não moram perto dali e, quando cansados, vão embora e deixam para trás o alarido e vão em busca de seu repouso longe do buburinho. E aí, ai de quem ousar perturbar esse repouso.

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  2. É a mesma coisa da zoeira nas praças do Guará. Em volta de toda praça, tem moradias, de pessoas que trabalham a semana toda e no fim de semana querem um sossego dentro de suas próprias moradias. Se alguém reclamar, vem uma tempestade de impropérios e desaforos, palavrões, perseguição, desmoralização, como se esses barulhentos fossem donos da verdade e da "ÁREA".

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