terça-feira, 20 de junho de 2017

BOÇALNATO

Que tempos estranhos vivemos aqui no Patropi. Outro dia fui emitir minha opinião a respeito de um episódio entre Bolsonaro e Sérgio Moro e quase fui linchando por admiradores dessa dupla.
Não tenho a miníma admiração pelo tal Bolsonaro, no qual coloquei o carinhoso apelido de Boçalnato, numa alusão ao que ele deve representar para as pessoas sérias e pensantes desse país.


Eu, particularmente, não nutro qualquer admiração por nenhum dos dois, principalmente pelo tal deputado que é oriundo das forças armadas, onde acho que ele não tem muito respaldo, mas armado de instinto populista, abre a boca sempre falando asneiras que o nosso povo inculto tanto gosta de ouvir. Essas pessoas parecem desconhecer o que passa no país ao apoiarem esses enganadores, verdadeiros aprendizes de feiticeiros que hoje apresentam superioridade no país de Norte a Sul, e volta e meia aparecem na mídia tentando um lugar a sombra da jaqueira onde possam mamar nas fartas tetas da viúva.
Não conheço nenhum projeto de lei apresentado por ele para melhorar a vida dos pobres cidadãos, que sofrem no dia a dia as agruras de verem esse bando de aproveitadores, que aparecem em tempos de crise e fazem a festa com a ignorância política de um povo que vive sustentado pelo tripé sem futuro: Samba, Futebol e Carnaval e adora um pão e circo. Por favor não falem em trabalho ou educação, isso pouco (ou nada) interessa a eles, sempre querem levar vantagem em tudo.
Quanto ao juiz, tenho a impressão que ele foi mordido pela mosca azul da fama instantânea, gerada por holofotes e exposição exagerada a mídia. Fico perguntando o que será dele após a reentrada no mundo real, de onde jamais deveria ter saído.
Me parece que ainda teremos muito que aprender ou estaremos, mais uma vez, fadados a viver de esperanças que talvez nunca se concretizem.

Um comentário:

  1. Eita ferro! Gostei da sua nota contra os radicais. Esses despreparados procuram uma solução simplória - eu contra eles e se esquecem de que um Estado Democrático de Direito pressupõe construir, primeiro, a Democracia em nosso Brasil. Democracia é difícil, mas estamos em um processo de evolução (até espiritual, dirão os que acreditam que temos uma missão maior aqui na Terra) em que ouvir e considerar o outro, mesmo que ele seja, ao nosso parecer, idiota e até retrógrado, é parte importante - talvez a mais importante, até para que a gente aprenda tolerância, base do amor ao próximo, que nosso líder maior pregou - e a gente tanto esquece... No mais, Gurgel para síndico do buteco da esquina!!!

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